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O Conselho da Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte realizar, amanhã, 7 de junho, na Biblioteca Municipal António Arnaut - Penela, a Convenção PENSAR & AGIR - Em Saúde de Proximidade, uma iniciativa que desafia à reflexão conjunta dos intervenientes da comunidade local e dos serviços de saúde numa perspetiva de futuro, capaz de definir caminhos de superação das dificuldades sentidas nesta vasta zona do interior da região Centro. Durante a convenção serão assinalados os 40 anos do Serviço Nacional de Saúde através da evocação da memória do seu criador, Dr. António Arnaut, com uma exposição e apresentação do seu legado.
 
Do programa constam ainda dois painéis dedicados aos temas “Descentralização de Competências da Saúde para as Autarquias” e “Promoção da Saúde no Ciclo da Vida”.
 
Programa:

09h00 – Abertura do Secretariado
09h30 – Sessão Solene e Abertura de Exposição, seguida de momento evocativo ao Dr. António Arnaut
Luís Matias, Presidente da Câmara Municipal de Penela
Avelino Pedroso, Diretor ACesPIN
Luís Antunes, Presidente do Conselho da Comunidade ACesPIN
Representante do Ministério da Saúde

Coffee break

10h30 – 1º Painel: Descentralização de Competências da Saúde para as Autarquias
Moderador: Sansão Coelho 
João Rodrigues, Vice-Presidente da ARSC
Carlos Alexandrino, Presidente da CIM-Região de Coimbra
Raul de Castro, Presidente da CIM-Região de Leiria
Ricardo Matos, Representante da Ordem dos Enfermeiros 
Representante da Ordem dos Médicos
Debate

12h45 – Pausa para almoço (livre)

14h30 – 2º Painel: Promoção da Saúde no Ciclo da Vida
Moderador: Raúl A. Martins 
“Programa Promoção da Saúde – Determinantes de Saúde, Promoção da Alimentação Saudável e da Atividade Física”, Ilídia Duarte
“Projeto Like Saúde”, Ana Soledade
“Projeto Asas do Tempo”, Associação Tempos Brilhantes 
“Associação Voluntariado”, Luís Ferreira 
Debate

17h30 – Encerramento

"AGUSTINA BESSA-LUÍS (1922-2019)

Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa-Luís nasceu em 1922, em Vila Meã, Amarante. Talvez esta aproximação ao Douro da sua infância, que levou consigo quando mais tarde se instalou no Porto, tenha sido determinante como pano de fundo para a maior parte dos seus romances.

Agustina, que cedo demonstrou interesse pela literatura portuguesa e inglesa em particular, obteve um lugar de destaque logo que publicou "A Sibila", em 1954. Esta obra, estudada durante décadas em escolas e universidades, constituiu um enorme sucesso e abriu-lhe portas para o reconhecimento público da sua grandiosa carreira literária.

Se muitos foram os romances que escreveu, não podem ser esquecidas as suas peças de teatro, as biografias, as crónicas, os ensaios, testemunhos de um corpus literário diversificado. A ligação ao cinema e ao teatro associam-na a nomes como Manoel de Oliveira, que adaptou para o cinema muitas das suas obras, e Filipe La Féria, que adaptou e encenou As Fúrias para o Teatro Nacional D. Maria II. Foi deste mesmo teatro que Agustina Bessa-Luís se tornou Diretora entre 1990 e 1993. 

A obra da escritora tem uma projeção internacional de relevo, estando traduzida em várias línguas. A acompanhar esta projeção internacional da sua escrita, Agustina foi membro do conselho diretivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962), e é membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris) e da Academia Brasileira de Letras. Foi distinguida com o grau de «Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres», atribuído pelo governo francês em 1989, e com o grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 9 de Abril de 1981, tendo recebido ainda a Grã-Cruz da mesma Ordem a 26 de Janeiro de 2006.

Para além destas distinções, a obra de Agustina obteve importantes prémios literários: o Prémio Delfim Guimarães (1953), o Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa, 1966 e 1977), o Prémio «Adelaide Ristori» (Centro Cultural Italiano de Roma,1975), o Prémio PEN Clube Português de Ficção (1980), o Prémio D. Dinis (Casa de Mateus, 1980), o Grande Prémio do Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (1983 e 2001), o Prémio da Crítica (Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, 1993), o Prémio União Latina (Itália, 1997) e o Prémio Camões (2004), o mais importante galardão literário da língua portuguesa. Em 2005, pouco antes de se retirar da vida literária por motivos de saúde, Agustina recebeu ainda o Prémio de Literatura do Festival Grinzane de Cinema de Turim.

Agustina morreu hoje, dia 3 de junho, na sua casa do Porto. 

Fotografia: Luísa Ferreira para o IPLB."

ACEDIDO em: https://www.facebook.com/LivroDGLAB-1470095553263742/

 

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